Luiz Antônio, em ação contra o Bola Preta |
Em 2011, o Recreativo Sub-17 venceu o Sul Mineiro, a Copa Valônia e o Torneio Sul Minas. Qual seu balanço da temporada?
Para o Recreativo, foi excelente: 3 competições e 3 títulos. Agora para mim, não foi o “meu” ano, devido a algumas lesões. Mas vou trabalhar para melhorar e dedicar meu máximo para que esse ano seja melhor.
Qual foi, para você, a partida mais difícil da temporada?
Foi a final do Sul Mineiro contra o Sparta. Foi um jogo muito nervoso, muito “pegado”,as duas equipes querendo o título.
Na final da Copa Valônia, o Recreativo saiu perdendo por 2 a 0 e teve um jogador expulso. Você ainda acreditava na virada?
Sendo sincero, sim, pelos talentos que a gente tinha no banco e pela vontade, fé e união que nossa equipe tem.
Luiz Antônio, Gustavo e Thiago Marini, no CT do RedBull |
Para você, existe um “segredo” para tantos títulos?
Existe claro, muito trabalho, ou seja, treinar sempre sério, dar tudo de si e sempre ter união, porque nada vai para frente sem união.
O time sempre mostrou força em momentos decisivos e adversos, como o jogo contra Coqueiral, o jogo contra o Athletic e a final da Copa Valônia. Havia algum “ingrediente especial” na preparação para estes confrontos?
Sim, o preparo físico, que a nossa equipe tem, e a vontade grandiosa de vencer.
Os jogos da semifinal e final, em São João Del Rei, foram dificílimos. Foi importante o time ter se concentrado na própria cidade para estes confrontos?
Com certeza. Dormimos tranquilamente, comemos bem, descansamos bem e isto é muito importante antes de jogos decisivos.
O jogador, em ação contra o Primeira Camisa |
Nossa torcida também compareceu e foi determinante em nossas vitórias, sobretudo nas finais. Como é ganhar um título fora da cidade, diante de seus familiares, namorada e torcida?
É muito emocionante ganhar um título fora de casa. A gente mostrou que nossa equipe é forte dentro e fora de casa, e que nossa torcida também nos fortalece.
Como é a organização interna, os bastidores e o dia a dia no Recreativo?
Não tenho do que reclamar, não principalmente da comissão técnica. Claro que toda equipe, sobretudo de futebol, passa por alguns conflitos ou discussões. Alguns jogadores se “estranham” de vez em quando, mas sempre pedem desculpas um para outro e fica sempre bem. O que não pode ter, nunca, são as famosas “panelinhas”.
Defendendo o Recreativo, você já jogou contra equipes renomadas, como São Paulo, Primeira Camisa e RedBull Brasil. Como enxerga estes confrontos amistosos? Isto acrescenta experiência para o jogador?
Sim, sempre quando você joga contra equipes superiores à sua, é uma experiência a mais, principalmente como a equipe do RedBull, que tem uma categoria de base excelente.
Quais são seus objetivos futuros para a carreira?
Quero mostrar do que sou capaz, mostrando um futebol que ainda não mostrei no Recreativo. Ser titular, conquistar novos títulos pelo clube, quero ser um profissional em qualquer time, sei que sou capaz de um dia chegar lá no topo e que o Recreativo também tem este potencial.