quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Luiz Antônio - VOLANTE

Luiz Antônio, em ação contra o Bola Preta

Em 2011, o Recreativo Sub-17 venceu o Sul Mineiro, a Copa Valônia e o Torneio Sul Minas. Qual seu balanço da temporada?
Para o Recreativo, foi excelente: 3 competições e 3 títulos. Agora para mim, não foi o “meu” ano, devido a algumas lesões. Mas vou trabalhar para melhorar e dedicar meu máximo para que esse ano seja melhor.

Qual foi, para você, a partida mais difícil da temporada?
Foi a final do Sul Mineiro contra o Sparta. Foi um jogo muito nervoso, muito “pegado”,as duas equipes querendo o título.

Na final da Copa Valônia, o Recreativo saiu perdendo por 2 a 0 e teve um jogador expulso. Você ainda acreditava na virada?
Sendo sincero, sim, pelos talentos que a gente tinha no banco e pela vontade, fé e união que nossa equipe tem.

Luiz Antônio, Gustavo e Thiago Marini, no CT do RedBull
Para você, existe um “segredo” para tantos títulos?
Existe claro, muito trabalho, ou seja, treinar sempre sério, dar tudo de si e sempre ter união, porque nada vai para frente sem união.

O time sempre mostrou força em momentos decisivos e adversos, como o jogo contra Coqueiral, o jogo contra o Athletic e a final da Copa Valônia. Havia algum “ingrediente especial” na preparação para estes confrontos?
Sim, o preparo físico, que a nossa equipe tem, e a vontade grandiosa de vencer.

Os jogos da semifinal e final, em São João Del Rei, foram dificílimos. Foi importante o time ter se concentrado na própria cidade para estes confrontos?
Com certeza. Dormimos tranquilamente, comemos bem, descansamos bem e isto é muito importante antes de jogos decisivos.
O jogador, em ação contra o Primeira Camisa

Nossa torcida também compareceu e foi determinante em nossas vitórias, sobretudo nas finais. Como é ganhar um título fora da cidade, diante de seus familiares, namorada e torcida?
É muito emocionante ganhar um título fora de casa. A gente mostrou que nossa equipe é forte dentro e fora de casa, e que nossa torcida também nos fortalece.

Como é a organização interna, os bastidores e o dia a dia no Recreativo?
Não tenho do que reclamar, não principalmente da comissão técnica. Claro que toda equipe, sobretudo de futebol, passa por alguns conflitos ou discussões. Alguns jogadores se “estranham” de vez em quando, mas sempre pedem desculpas um para outro e fica sempre bem. O que não pode ter, nunca, são as famosas “panelinhas”.

Defendendo o Recreativo, você já jogou contra equipes renomadas, como São Paulo, Primeira Camisa e RedBull Brasil. Como enxerga estes confrontos amistosos? Isto acrescenta experiência para o jogador?
Sim, sempre quando você joga contra equipes superiores à sua, é uma experiência a mais, principalmente como a equipe do RedBull, que tem uma categoria de base excelente.

Quais são seus objetivos futuros para a carreira?
Quero mostrar do que sou capaz, mostrando um futebol que ainda não mostrei no Recreativo. Ser titular, conquistar novos títulos pelo clube, quero ser um profissional em qualquer time, sei que sou capaz de um dia chegar lá no topo e que o Recreativo também tem este potencial.

Lucas Neves - VOLANTE/ZAGUEIRO

Lucas Neves, em ação pelo Recreativo,
em 2010

Em 2011, o Recreativo Sub-17 venceu o Sul Mineiro, a Copa Valônia e o Torneio Sul Minas. Qual seu balanço da temporada?
A temporada foi produtiva, muitos treinos amistosos contra times de nome como Primeira Camisa e RedBull. Mas, sem dúvida, os mais expressivos resultados foram os títulos do Sul Mineiro e da Copa Valônia, que trouxeram uma visibilidade maior para o Recreativo e alavancaram a possível participação no Campeonato Mineiro deste ano.

Qual foi, para você, a partida mais difícil da temporada?
Para mim, foram duas: as duas finais, do Sul Mineiro e da Valônia, jogos que mexeram com o coração e mente de todos atletas, torcedores e demais envolvidos.

Na final da Copa Valônia, o Recreativo saiu perdendo por 2 a 0 e teve um jogador expulso. Você ainda acreditava na virada?
Então, eu acreditava na virada do time sim, pois sabia que a gente era visivelmente mais técnico e com mais preparo. Mesmo sendo substituído no primeiro tempo, por uma dor muito forte, eu sempre acreditei nos meus companheiros, e eles fizeram por merecer aquela vitória em Itajubá .

Lucas Neves, você fez parte, também, do time campeão sul mineiro de 2010. Como é conquistar tantos títulos?
Sempre joguei futebol, desde o 5 anos de idade. Disputava campeonatos e tudo mais. Mas, sem dúvida, a minha melhor fase foi 2010/2011, com os títulos mais importantes da minha vida até agora. A sensação é inexplicável, você ser reconhecido na cidade por esses títulos é muito bom, saber que o esforço foi recompensado.
No CT do RedBull Brasil

Você marcou gols em momentos importantes, como no jogo de volta das quartas de final contra Coqueiral. O que se passa na cabeça do atleta quando marca um gol destes?
É sempre bom marcar gols, em qualquer jogo. Mas em jogo decisivo o sentimento é mais forte, você nunca esquece, espero poder marcar mais gols decisivos em 2012

Esta categoria do Recreativo disputou, desde 2010, cinco campeonatos de alto nível, e perdeu apenas um: a Brazil Cup. Foi desclassificado sem perder e sem sofrer gols. O que há de especial para se ganhar tantos títulos?
Acho que o que há de especial é a amizade entre os jogadores, todos se conhecem de escola, rua, peladas, e depois vem o entrosamento, que é importante para qualquer time do mundo. E, depois, os treinos, que são comandados com a maior competência possível. O segredo do sucesso é esse.

Tem vontade voltar a Poços de Caldas para vencer a Brazil Cup?
É um campeonato que ficou “engasgado”, pois sermos eliminados sem sofrer sequer um gol no torneio deixa a eliminação mais dolorosa. Acho que todos os jogadores com sede de títulos têm vontade de voltar a Poços e ser campeão da Brazil Cup.
Em jogo pela temporada de 2011

Como é a organização interna, os bastidores e o dia a dia no Recreativo?
Muito boa organização. Lúcio muito responsável, não deixa que problemas extra-campo atrapalhem no rendimento dos jogadores. O dia a dia de muita alegria nos treinos, pois cada um sente prazer em estar la não só treinando, mais rindo, se divertindo com os companheiros. Isso faz com que todos vão ao treino por gosto próprio, e não por obrigação.

Você já atuou tanto como volante quanto como zagueiro. Acredita que esta flexibilidade tática é importante para o time e para você? Lhe acrescenta experiência?
Eu estou à disposição do professor, seja qual for a posição. Até no gol, se precisar, eu jogo, com a mesma dedicação e vontade de vencer. Já joguei como volante e zagueiro, acho que em 2010 fui bem como volante de marcação e que sabe sair para o jogo, o que serviu de base pra jogar na zaga o ano passado. Mas não fui tão bem como se esperava, mas como citei, estou à disposição para servir o Recreativo em que for preciso.

Quais são seus objetivos futuros para a carreira?
O que todos sonham e têm em mente: uma carreira vitoriosa no difícil mundo do futebol. Eu sonho com isso desde “moleque”, e com o Recreativo já tive oportunidades e acho que mais virão em 2012. Se confirmada a participação no Mineiro, será uma grande vitrine pra os atletas que sonham em vestir a camisa de um time de maior expressão.

Raphael "Farinha" - GOLEIRO

O goleiro Raphael

O goleiro Raphael Barra Mansa, que teve destacadas atuações ao longo da temporada de 2011, sendo um dos grandes nomes do Recreativo na conquista de todos os títulos disputados, abre a série de entrevistas com os campeões promovida pelo Blog Oficial. Confira o bate papo com o arqueiro, que deve se transferir ainda este mês para o Primeira Camisa, de S. José dos Campos.

Em 2011, o Recreativo Sub-17 venceu o Sul Mineiro, a Copa Valônia e o Torneio Sul Minas. Qual seu balanço da temporada?
Foi uma grande temporada, pois a base que tínhamos e o grande preparo que o time teve foram cruciais para buscar os títulos.

Qual foi, para você, a partida mais difícil da temporada?
Sem dúvidas, a semifinal em São João Del Rei, pois o time deles tocava muito a bola e era um time persistente, ainda mais com o apoio que eles receberam da torcida que lotou o estádio. Nós estávamos com a cabeça totalmente desviada, por causa do furto ao ônibus de nossa delegação, mas naquele momento era a gente esquecer o que havia acontecido e focar no jogo, o que foi uma coisa muito difícil.

Na final da Copa Valônia, o Recreativo saiu perdendo por 2 a 0 e teve um jogador expulso. Você ainda acreditava na virada?
Quando eu vi, aos 5 minutos do segundo tempo que um jogador deles caiu sentindo cãibras, percebi que o time deles era fraco no preparo físico, foi quando nosso time partiu pra cima deles e realmente acreditei que o time iria virar o jogo.

Em São João Del Rei, o Recreativo enfrentou uma partida atípica. Um adversário forte, um árbitro em péssima atuação e um furto ao ônibus da delegação. Você foi decisivo para a vitória, com milagrosas defesas. O que passou pela sua cabeça durante aquele jogo e depois dele?
A única coisa que passava pela minha cabeça naquele momento era de ajudar meu time, independente de tudo. Poxa, era uma semifinal, mais alguns minutos e estaríamos na final , mas graças a Deus ocorreu tudo bem. Depois, já no vestiário, já estava mais aliviado pois tinha certeza que tinha cumprido o meu dever.
O arqueiro, em ação no CT do RedBull Brasil

É fato que, este ano, muita coisa progrediu para o Recreativo. O time teve, por exemplo, duas partidas transmitidas ao vivo pela rádio e disputou amistosos importantes com grandes equipes. Para o atleta, de que maneira este progresso é importante?
Para quem está na base, é uma motivação a mais, pois naquele momento você está tendo a chance de divulgar o seu trabalho.

Há um “segredo” ou “ingrediente especial” para uma equipe se mostrar tão forte e capaz de reverter situações tão adversas em momentos decisivos?
Eu diria que o segredo é o time se manter unido, time acreditar, não deixar se abater em momento algum. Resumindo: o time ter FÉ.

Como são o ambiente interno, a organização, os bastidores e o dia a dia do Recreativo?
Geralmente, é tudo muito disciplinado, com regras, muitas concentrações, mas é tudo muito divertido, e sempre que eu posso eu coloco meus “funks” para animar o ambiente. Tive sorte que ainda ninguém reclamou.
Raphael em campo, contra a Ponte Preta, com o estádio lotado

Como você classifica o trabalho e a experiência do preparador de goleiros, Evair Donizete?
O trabalho do "Éva" é excepcional. Ele sempre está ali para te escutar, passar orientações. O trabalho dele é tirado de treinos de equipes profissionais, e isso acaba nos ajudando desde cedo a aprimorar mais técnicas.

As concentrações que antecederam as finais foram importantes para as difíceis vitórias?
Sem dúvidas, pois ali o cara sabe que ele está lá para jogar bola, ganhar o jogo, conseguir um resultado. E as concentrações são essencial para um time que busca títulos.

Fale sobre seus projetos futuros para a carreira.
No momento, estou me preparando para ir para o F.C. Primeira Camisa, espero que lá eu possa dar toda alegria que tive aqui no E.C. Recreativo, e se Deus quiser possa ocorrer tudo certo em minha carreira e ser reconhecido pelo futebol nacional sendo uma "cria" do Recreativo.